sexta-feira, 10 de setembro de 2010

- Então corre!

          Estava no ponto de ônibus, conversando com um casal de amigos que encontrei por acaso quando meu ônibus chegou, o primeiro ignorou o sinal que eu e mais uma pessoa tinhamos dado, mas logo atras vinha outro, quase não peguei, olhando pelo numero, pensei que não passaria no meu ponto, até que notei a placa:
          - Esse passa.
          - Então corre! - disse minha amiga.
          Subi o ônibus voando em meio a um grito de "tchau", nem me despedi dos meus amigos que me acompanharam da escola até o ponto.
          Quando entrei no ônibus, um menino estava com a carteira na mão, pegando o dinheiro e me deu passagem, eu me encostei num banco para pegar minha carteira, ele entregou o dinheiro ao cobrador e passou, mas ficou esperando o troco, eu encontrei o cartão, que estava no meu bolso e passei, fui em direção ao fundo, como sempre, senti um olhar em mim, mas ignorei. Sentei-me, o garoto estava de costas, mas eu vi quando olhou para trás. Como sempre, me sentei num banco e coloquei minha bolsa ao lado, mas dessa vez, logo me arrumei, esperava ter companhia, talvez, o que era uma completa tolice, o ônibus estava praticamente vazio. O garoto sentou- no banco ao lado, da outra fileira, mas pude ver de canto de olho que ele me olhava. Tinha reparado que era bonito quando passei por ele, cabelo castanho curto, mas nem tanto, pele lisa, os olhos deviam acompanhar a cor do cabelo, mas não tenho certeza. Fingi não ver, olhava o movimento, esboçava alguns sorrisos, mas nada além disso.
          Quando estava chegando no meu ponto, me levantei sorrindo, dei sinal e fiquei esperando na frente da porta, e ele continuava me olhando, e eu sorrindo, olhando para baixo. quando sai (deforma até desengonçada) olhei para trás, ele me olhava de canto de olho dessa vez e tinha um leve sorriso nos lábios. As portas estavam se fechando, e eu olhando e andando, até que ouvi uma mulher soltando um "Ooh" por eu quase ter trombado com ela e com o bebê que tinha no colo, pedi desculpas e segui meu caminho. Vi o ônibus se distanciando, esperando que o tal garoto descesse no ponto seguinte e fosse na mesma direção que eu, para que nos encontrássemos, o que me animou na hora de descer a rua, mesmo pensando que isso não aconteceria como havia acontecido a algum tempo, mas isso é outra história...
          Só sei de uma coisa, ainda bem que minha amiga disse aquele "então corre!".

domingo, 5 de setembro de 2010

Friends. Best Friends!

Ainda mechido pelo filme que acabei de assistir, devo confirmar o que é dito nele, que a coisa mais importante nas nossas vidinhas simples e frageis são os amigos, amigos de verdade.
Não sei como alguém consegue viver só, se é que existe alguém nessa condição. Não viver só de em uma casa onde só more uma pessoa, viver só, sem amigos, sem gente ao redor. Os amigos, as pessoas, a convivencia, essas coisas são importantes, mais importantes até do que o dinheiro que move o mundo hoje em dia, afinal, de que adianta ter dinheiro e ser solitário? Eu sei, essa é a frase mais cliche que pode ser dita, mas é verdade, fazer o que?!
É por saber disso que dou valor aos meus amigos, por isso que os quero juntos, sem discuções que os distancie, como aconteceu, infelizmente, a algum tempo, mas já passou, e espero que não volte a acontecer.
O filme que eu assistise chama "Fried Green Tomatoes" ou, "Tomates Verdes e Fritos", dá na mesma. Falando nisso, vou procurar a receita...