tag:blogger.com,1999:blog-54564748675452884092024-03-13T23:17:44.590-03:00Distant Dreamervideos, textos, desenhos, imagens alheias e etc...coisas que contam um pouco do que eu sou, do que eu quero, do que eu sinto, do que eu faço, enfim, um pouco de mim, de alguma forma!Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.comBlogger74125tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-2457480297026628972013-01-22T02:18:00.001-02:002013-01-22T02:18:57.706-02:00Um Peso Que Saiu<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Hoje
não é o melhor dia pra sair de casa e andar pelas ruas da UNICAMP.
Principalmente pelas ruas próximas ao Barracão. Lá estará cheio de gente feliz
e empolgada, vivendo uma previa da vida universitária. Mas não é isso que me
incomoda, mas o que isso representa pra mim. E isso tem a ver, eu sei, comigo e
apenas comigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essa
felicidade me causa algo como inveja. Algo com não. Inveja mesmo. É o maior
símbolo do meu fracasso. E o culpado sou eu. Não adianta eu por a culpa no
trabalho, dizendo que por causa dele eu não tive tempo de estudar. Eu não
estudei porque eu não quis. Simples assim. Não estudei por acreditar que, por
eu ter conseguido uma vez eu conseguiria duas, sem levar em conta as péssimas
notas nas ciências exatas no ano anterior. Depositei todas as minhas esperanças
nessa prova que não prova absolutamente nada. Me fodi por causa da minha
presunção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Eu
prometi me dedicar aos estudos, me devotar aos livros e apostilas, falar sobre
equações matemáticas como se fossem corriqueiras e simples. Isso tudo pra
segunda fase. Quase comprei os livros da bibliografia da prova de habilidades.
Prometi decorá-los, todos eles. Fichar tudo. Mas de que adianta prometer isso
tudo e não passar nem na primeira fase? No dia que saiu o resultado do meu
fracasso, porque foi um fracasso, eu agradeci aos deuses por não ter conseguido
comprar os livros ao mesmo tempo que os questionava. Imagina se eu tivesse os
comprado! Eles seriam a materialização do meu insucesso na prateleira de casa.
Eu teria que encará-los todos os dias. E eles olhariam para mim dizendo “loser”
com um “L” igual ao que os personagens de “Glee” fazem, sabe?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
que fez isso acontecer? O olho gordo das pessoas? As más energias? Praga? O
destino? Não. Fui eu. Pode ter sido todo isso que fez eu não ter estudado, me
esforçado como devia, sei lá, mas tudo, no fim das contas, fui eu que fiz. Quer
dizer, não fiz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Vestibular
tem todo ano, sei bem disso. Vivo dizendo isso pros amigos que ficam
apreensivos, nervosos. Mas quando é com a gente, daqui um segundo é tarde
demais. As coisas têm que ser pra já. Pra ontem. Não da pra esperar por nada,
quem dirá um ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Eu
não consigo esperar por medo. Já falei disso diversas vezes comigo, comigo e
mais ninguém. Tenho medo de me acomodar, passar a vida fazendo algo que eu até goste,
mas que eu não ame. Mesmo sendo bem sucedido. Se for mal sucedido é pior. O
monstro do “e se...” cresce cada vez mais e é mais assustador ainda. Já
comentei sobre algo do tipo com uma amiga: eu prefiro a decepção à dúvida. Se
eu me decepcionar, tudo bem, eu sei lidar com isso muito melhor. Já a dúvida
não, ela persiste e cresce a cada dia, hora, minuto, segundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Enfim,
pra finalizar esse desabafo, gostaria de deixar claro que não pretendo angariar
a solidariedade das pessoas. Não quero ninguém dizendo “força, você consegue”,
“ano que vem tem outro” nem nada disso. Isso me soa como pena, e não há nada
mais detestável pra mim do que sentir que tem alguém sentindo pena de mim.<o:p></o:p></span></div>
Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-91571832612892680502012-09-18T23:07:00.001-03:002012-09-18T23:07:06.924-03:00One more dialogue<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- Do you know why I like you?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- Why?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- ‘Cause you don’t scare me.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- What do you mean?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- With you I’m not afraid of the future, like
something serious.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- Are you...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- No...I mean, not now but, if we feel that’s the
right time, if you want, I won’t deny. I would some time ago, or if were
another person...I don’t know why, I just like you.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- You love me?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- No. Not yet, but I’m not afraid of it and I won’t do
nothing to stop this feeling, like I used to do.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">A few seconds later, after a silence moment.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- Night!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">- Good night…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">The guy turns aside, covers himself and close his eyes
to sleep one more night with his…partner.<o:p></o:p></span></div>
Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-88028701527002932002012-07-10T02:08:00.002-03:002012-07-10T02:09:45.474-03:00Loucuras da minha cabeça.<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É
comum as pessoas criarem expectativas em cima de coisas que ainda não aconteceram
ou que estão para acontecer, mas eu acho que eu supero esse nível normal, eu
crio histórias inteiras, com começo, meio, fim e pós.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ultimamente
tem me vindo uma história baseada em duas pessoas se relacionando com uma
mesma, uma sabendo da existência da outra, onde, em determinado momento, as
duas se unem para pedir que a outra pessoa escolha entre uma delas. Me fiz
claro?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pois
bem, esta história não será contada completamente aqui, mas, pensa o nível de
loucura da pessoa: uma dessas pessoas e conhecida e a outra não, em absoluto, e
a história já tá toda criadinha na minha cabeça. Eu acho que a partir deste
ponto da pra entender alguma coisa já, mas eu não vou falar mais nada com
relação a essas pessoas porque se não... enfim, vamos parar por aqui.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
que importa é que eu não sei lhe dar muito bem com isso, de criar histórias, porque
elas nunca são como eu imagino, ou seja, vai tudo por agua abaixo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com
esse textinho mal escrito antes de dormir, eu fico pensando e criando novas
histórias e formas de conta-las sem me entregar, como acabei de fazer.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-38566028884370810172012-06-12T07:11:00.000-03:002012-06-12T07:11:13.409-03:00A Morte<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Acabo de me lembrar de como é a
sensação da morte para aqueles que permanecem vivos. É algo estranho, uma indignação
com o mundo, mas não pela morte em si, mas pelo resto do mundo continuar vivendo
como se nada tivesse acontecido, porque na verdade não aconteceu mesmo, para
todas as outras pessoas do mundo, as coisas continuam funcionando da mesma
forma de sempre. Esse é o pior momento, diria que o pior dia das vidas das pessoas
que perderam alguém querido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Uma vez eu ouvi que não choramos
o fato da pessoa ter morrido, a morte em si, mas a falta que nos fará e todos
os momentos posteriores ao acontecimento que nós nos lembraremos e pensaremos
que a pessoa que morreu estaria gostando, o que estaria dizendo e etc. Mas eu
acho que este choro fica mais forte diante da indiferença do mundo perante nosso
sentimento naquele momento. Mesmo que haja pessoas próximas que vão te abraçar,
consolar e etc. você sabe que essas pessoas, quando chegarem em suas casas ou
não estiverem mais sobre a sua presença, seguirão suas vidas normalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Eu, particularmente, não sei o
que dizer quando alguém próximo a mim recebe uma notícia como essa. Para falar
a verdade, eu não sei o que fazer quando eu mesmo recebo essa notícia. É por
isso que me reservo ao meu silêncio, porque eu sei que se eu resolver falar
alguma coisa eu vou falar besteira e também porque, não importa o que eu diga,
o que eu faça, nada vai mudar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">As Moiras cuidam dos nossos
destinos, tecem nosso fio da vida e o cortam quando julgam que isso deve ser
feito e elas fazem isso a milênios, nem s próprios deuses podem interferir em
seu trabalho, até eles estão submissos às suas decisões.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Enfim, não sei mais o que posso dizer, não sei
consolar ninguém, e foi por isso que eu escrevi este texto às 7h da manhã,
quando uma notícia como essa chegou para alguém próximo a mim, e eu sei que
essa sensação de impotência é dilatada pelos continentes.</span></span>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-35052912773056238552012-04-25T02:06:00.001-03:002012-04-25T02:08:37.957-03:00Beijo:<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: x-small;">“Eu sei que a imagem pode parecer estranha, mas imaginei isso e é daí que vem o texto que segue.”</span></i>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="text-indent: 35.4pt;">Um beijo é mais do que dois
lábios se tocando. Quando as pessoas se beijam, é como se um tocasse as
palavras que o outro falou durante toda sua vida. Os lábios são como páginas de
um livro curto, porém denso, cheio de histórias de vários tipos, de palavras
cheias de emoção e significado. Mesmo as palavras repetidas não são as mesmas,
pois para cada uma existe não apenas uma entonação diferente, mas também as
situações em que foram ditas são diferentes, ou não, logo, trazem significados
diferentes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
Desta forma, é como se um beijo
fosse um diálogo mudo, “<i>un dialogue de
sourd</i>”, como diz uma música, onde as pessoas envolvidas se entendem, não
apenas por compartilharem de um sentimento que existe, e que não necessariamente
seja amor ou paixão ou coisa do tipo, mas por estarem trocando experiências acumuladas
durante toda uma vida. Talvez seja por isso que o primeiro beijo seja tão
importante e significativo para as pessoas na maioria das vezes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
A imagem é estranha, mas quando
os lábios se tocam, é como se as páginas de dois livros distintos se
intercalassem e trocassem seu conteúdo. Obviamente, beijar um livro não surte o
mesmo efeito, porque, por mais que quando escritas exista uma intensão, as
palavras de um livro estão estáticas, não tem uma história, um sentimento próprio
e etc. Não é uma questão somente de entonação, as palavras trazem consigo
histórias, sensações e sentimentos únicos durante um beijo. Uma palavra pode
ter um significado diferente para cada pessoas, por isso nunca se repetem, e é
isso que transforma os beijos singulares, mesmo que em uma mesma pessoa, as
histórias são sempre diferentes, nunca tem fim, nunca são as mesmas.</div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-47751205652626828802012-03-08T14:34:00.000-03:002012-03-08T14:34:04.126-03:00Na Festa<h1>A Festa<o:p></o:p></h1><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> Era uma festa de aniversário em uma balada. Gente desconhecida, uma companhia. Para chegar ao local, tiveram ajuda de um desconhecido, pararam eu um posto de gasolina, a garota comprou um maço de cigarros e uma lata de cerveja e foram para a festa. Dos convidados, só ela foi. Ela fumava, conversaram, entraram. A festa ainda estava vazia, haviam dois conhecidos, mas quase não se esbarraram. Logo a festa encheu, apareceu um conhecido, mas nada muito especial. Foram para o fumódromo, conversaram, ela estava alterada já. Depois desceram para a pista e dançaram muito, muito tempo.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">As pessoas interessantes foram aparecendo, um rapaz dançava com um copo na mão. Ele se aproximava, não parava de dançar, chegou bem perto, olhos nos olhos, as testas se encostaram, os narizes se tocaram e os lábios, enfim, se encontraram. Se beijaram longamente, a música tocava e eles se curtiam, fora do ritmo do que tocava na pista. Mãos dadas, se olhavam nos olhos de vez em quanto, se abraçavam, voltavam a se beijar, dançavam lentamente enquanto a música agitava as outras pessoas no ambiente. Eles se analisavam, sorriam, quase sem trocar palavras. Descobriram seus nomes, o que faziam, e voltaram a ficar em silêncio.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Depois de algum tempo, saíram do meio da muvuca e foram para fora da festa, sentaram, depois um se encostou na parede e o outro se deitou entre suas perna, e ficaram ali, curtindo aquilo. A noite ainda reinava no céu. O rapaz encostado na parede caia no sono de vez em quando. O outro parou para olhar para o rapaz, para fazer uma analise e notou que ele não era aquele “tipo” que ele procurava, não era sarado, não tinha braços fortes, não era nada daquilo que ele sempre “procurou” mas era muito agradável, simpático, sensível, o tipo de pessoa que não é para uma só noite. De vez em quando ele acordava, falava algumas coisas sem sentido.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Uma bela hora, ele acordou de fato, olhava apara a face do outro, olhava de outro angulo e dizia “você é muito bonito”, e ele respondia “ você também”, o que era verdade, o primeiro balançava a cabeça em negação e dizia “ você é lindo”. Aquelas palavras não eram para agradar, eram sinceras. De repente ele olhou espantado para aquele “lindo rapaz” e disse com ar de perdido “o que eu faço com você?” “como assim?” “o que eu faço com você, lindo desse jeito?” o garoto não sabia o que fazer a não ser sorrir.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> No fim daquilo, ele teve que ir embora, trocaram telefone, contato e se despediram longamente.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> O garoto voltou para dentro da festa para procurar sua amiga que estava dançando com um desconhecido que o agarrou e lhe deu um beijo, que quebrou todo o clima que ele estava.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> O garoto foi embora com a amiga, andaram muito, dormiram no ônibus e chegaram bem em casa. E ficou no ar de “o que será daqui para frente”...<o:p></o:p></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-91083985335331697452011-11-22T23:09:00.002-02:002011-11-22T23:09:29.240-02:00Mas Obrigado Por Oferecer<div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Uma pessoa anda na rua, sozinha, no horário de pico, chega na frente da estação de metrô e decide pegar um ônibus mesmo, a fila está enorme.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Esta pessoa continua andando até chegar no ponto. Ela carrega uma daquelas embalagens de isopor com um bolo de cenoura dentro, uma colher e om garfo de plástico nas mãos. A embalagem está bem segura, as duas mãos firmes seguram aquele bolo como se fosse alguma coisa que fosse mudar o mundo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O ponto de ônibus finalmente chega. Ele (é um rapaz) pergunta a uma mocinha de o seu ônibus já passou e ela diz:<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Eu acabei de chegar!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ele olha para os lados e permanece em pé. Vê numa placa atrás do ponto o numero do seu ônibus e se vira para ver os que vêm em direção ao ponto, nenhum deles é o seu, mas é o de um homem que está sentado. Embora tivesse um lugar vazio, ele prefere sentar-se no lugar do homem que acaba de sair.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Alguns minutos se passam e o ônibus finalmente chega. Ele entra, paga, senta ao lado de um homem, coloca a bolsa no colo, a embalagem em cima da bolsa, se ajeita, abre-a e começa a comer o bolo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Não vai oferecer?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O garoto assustado responde:<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Não, oras! Por que deveria?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Você sabe se eu quero?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Não, e nem te conheço.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Esse pode ser meu bolo favorito, sabia?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Pois então compre um!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Você deveria oferecer um pedaço do seu bolo para as pessoas.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Não deveria não! Imagina! Se eu oferecesse um pedaço do meu bolo pra cada um nesse ônibus, eu ficaria sem.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Claro que não! As pessoas podem recusar.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Eu prefiro não correr o risco.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O rapaz volta a comer seu bolo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Você não vai oferecer mesmo?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">–Você quer? – responde irritado.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Não, obrigado! – e sorri.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Você me inferniza da vida por causa de um pedaço do MEU bolo, que EU comprei e fiquei perambulando por esse centro com ele com o maior cuidado para não perder nem um pouquinho da cobertura pra dizer que não quer um pedaço?!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– É! – diz o homem com a maior tranquilidade.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O garoto fica com uma expressão que é um misto de indignação e perplexidade na face por alguns segundos mas volta a comer.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">– Mas obrigado por oferecer.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-75431562851648142112011-11-08T20:51:00.000-02:002011-11-08T20:51:20.140-02:00Sinto<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Sinto um clima de sedução sem compromisso no ar. Às vezes não é nada disso, é só uma impressão, uma miragem que eu crio pra não me sentir frio. Mas não deixo transparecer (eu acho), é uma coisa que eu faço pra mim mesmo, pra satisfazer alguma necessidade sentimental, é uma relação minha comigo mesmo e com a participação de um terceiro que não sabe que participa, ou sabe e finge não saber. Me fiz claro?</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> De qualquer forma, não é a primeira vez que isso acontece. Eu vivo em constante processo de me apegar às pessoas por qualquer motivo. Eu creio que seja uma certa carência, não sei, que desencadeia isso. Pensando bem, é uma carência, e é essa carência que me faz ver coisas onde não tem, ou até tem.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Mas isso não muda o meu pensamento do momento. Não quero namorar ninguém, não quero seriedade, formalidade, o informal é tão divertido. Pode ser que eu mude de ideia amanha ou depois, mas mesmo assim, não quero um relacionamento monótono, certinho, quero ter meu espaço, meu tempo comigo mesmo, nada muito pegajoso, não o tempo todo. Quero espaço pra estar no mesmo lugar que a pessoa e não necessariamente estar junto, eu tenho amigos também. Acho que é isso, não quero viver em função de ninguém e não quero que o oposto aconteça.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Pensando agora, também acredito que seja um cero medo, não sei de que, do desconhecido talvez, ou de outro trauma. Traumas são importantes para nossas vidas. Não necessariamente traumas, mas choques, mas não faço questão de me "traumatizar" agora.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Enfim, é isso.</span></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-8364134925060740172011-11-08T20:50:00.000-02:002011-11-08T20:50:14.536-02:00Crônica Sobre Ontem (escrito em 15 de Julho de 2011)<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Um lugar desconhecido, cheio de pessoas desconhecidas, todos ali pelo mesmo motivo e, a maioria, não querendo estar lá. De repente, enquanto se olha em volta, um rosto conhecido aparece e tudo o que você quer é ir falar com essa pessoa para tirar um pouco da tensão do momento, mas não é possível, o silêncio é primordial. Algumas horas se passam, o conhecido é chamado e sai da sala, você continua lá, agoniado, falando consigo mesmo, torcendo para chamarem seu nome ao mesmo tempo em que você deseja que não chamem. O conhecido volta, mas você ainda não pode falar com ele. Mais alguns minutos e te chamam, você sai da sala, vai para uma área ao ar livre e, de lá, para outra sala, fazem perguntas nas quais você aparentemente não se encaixa, você é felizmente (ou infelizmente, no caso) saudável. Uma brecha aparece e você se aproveita. Te mudam de lugar. Alguns minutos ali, aparece um homem, pega os crachás de todo mundo que foi com você, você e seus “companheiros” voltam para a sala anterior. Agora você pode conversar com o conhecido, mas a conversa não dura muito, logo aparece um home que fala algumas coisas, da algumas ordens, todos repetem algumas palavras, fazem algumas promessas que não cumprirão, cantam um hino, recebem seus papeis de volta e são liberados, finalmente, com a ideia de liberdade mais reforçada do que nunca, livres para poderem fazer muitas coisas que não eram possíveis ou, pelo menos eram dificultadas, livres para poderem, sei lá, viver em paz, respirando calmamente, sem medo do que poderia acontecer com relação àquilo que foram libertados.</span></span>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-20612009796016292312011-11-08T20:48:00.000-02:002011-11-08T20:48:25.496-02:00Ninguém Nunca Descobriu<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Dois garotos, rapazes, homens... Enfim, dois seres humanos do sexo masculino, se encontram todos os dias, não são lá grandes amigos, mas são colegas, de escola, de trabalho... De um exercício que exercitam todos os dias, sempre no mesmo lugar, na mesma hora. Os dois namoram, cada um com uma garota, mulher, ser de sexo oposto ao deles.</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Eles se conversam bem, os quatro se conhecem, os quatro se dão bem. Um dia, em uma espécie de festa, comemoração, encontro na casa de um deles para jogar vídeo game, ou assistir um filme, as garotas acabam não indo e eles decidem não abortar o plano. Os dois conversam, bebem, assistem o filme, jogam vídeo game, conversam, bebem... Os dois estão cansados, alcoolizados, não aguentam mais vídeo game, música, televisão, computador, desligam tudo, se deitam no chão, um em posição inversa a do outro, olhando pro teto, ombros lado a lado, continuam a conversar. Decidem não beber mais. A conversa continua. Um deles vai se levantar, consegue, dá alguns passos e acaba caindo, largando o corpo. Ele cai em cima do outro, com as costas no peito do outro. Os dois riem, o que está em cima se vira a fim de se levantar novamente. Os dois se olham, eles não estão com os rostos paralelos, o olhar é de canto por parte do que está por cima e para baixo por parte do que está por baixo. O olhar se estende por algum tempo, o de cima se move um pouco, o de baixo também, um na direção do outro, até que se encontram. Um se aproxima do outro, os narizes vão se tocando, os olhos se fechando, os lábios se aproximando...</span></div><div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 16px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> No dia seguinte, os dois se encontrem com suas namoradas, vão ao cinema, ao restaurante, shopping ou parque, seguem suas vidas, normalmente, como se a noite anterior nunca tivesse acontecido, seguiam suas vidas de forma que ninguém descobriria o que se passara na noite anterior, na sala da casa de um deles... E ninguém nunca descobriu.</span></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-27885030895698378542011-06-23T15:21:00.001-03:002011-06-23T15:21:06.494-03:00formspring.mePode perguntar, juro que respondo! <a href="http://formspring.me/bielrosa" target="_blank">http://formspring.me/bielrosa</a>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-25031389835782059282011-06-14T19:56:00.002-03:002011-06-14T20:01:19.341-03:00Gabriel Rosa Gouveia Olá, meu nome, como pode ser lido ali em cima, é Gabriel, tenho 18 anos, dos quais 3 e alguns meses, eu me dedico ao Teatro, e alguns mais ao desenho, mas eu perdi a mão para ilustrações e me dedico, atualmente, ao desenho de Moda. Gostaria de juntar essas duas Artes trabalhando com figurinos para Teatro, Cinema e tv. Tenho muitas ideias, embora nunca as tenha colocado em pratica, para o Teatro, inclusive, planejo escrever algumas coisas, penso até em musicais, só que com musicas já existentes, já que minha experiência com violão foi péssima e cantar não é, definitivamente, o meu forte. Já participei de um musical do Pequeno Príncipe, mas eu fazia parte do coro na parte cantada. Já participei de uma companhia, mas saí por não estar atingindo meus objetivos e correspondendo as minha expectativas...bom, essa é a resposta mais adequada pra não dizer que foi por motivos pessoais que me fazem nunca mais querer trabalhar com aquele diretor. Mas foi bom estar lá, aprendi um pouco, participei de uma apresentação de ballet do Alladin, não que eu dance, mas sou melhor dançando do que cantado, isso eu garanto. Estou em um grupo de Cinema, sinto que lá talvez algumas dessas várias ideias possam fluir. Gosto de assistir filmes que quase ninguém assiste, mas ao mesmo tempo isso é irritante, afinal, não tenho com quem comentar o filme. Tenho uma lista com mais de 100 livros para comprar, fora os que eu já li, quero comprar, mas não estão listados. Eu amo Música, dos mais variados estilos, mas tenho uma certa aversão a funk carioca, pagode e sertanejo, não sei porque. Quero aprender vários idiomas, já comecei com o Inglês, o próximo é Francês e, depois, Grego. Talvez eu aprenda Italiano na Espanha e Espanhol na Itália para não correr o risco de perder uma delas, pelo menos eu ouvi dizer que, pela proximidade, fica fácil isso acontecer. Antropologia também me atrai, mas essa será minha terceira faculdade, talvez nos Estados Unidos, mas eu ainda estou pensando na possibilidade de fazer Antropologia ou Antropologia Forense. A minha segunda faculdade vai ser Moda e a primeira, essa que eu estou me candidatando por essa carta, Artes Cênicas. Talvez depois dessas três eu estude Letras ou Jornalismo ou História... <br />
Enfim, agradeço a atenção de quem estiver lendo.<br />
<br />
Gabriel Rosa (é assim que eu assino)<br />
<br />
<em>Este texto foi escrito para fazer parte do programa de uma peça e era para ser feito como carta de recomendação para uma faculdade ou trabalho ou seja lá o que fosse, daí eu gostei tanto que eu resolvi postar!</em>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-64921739241026005782011-02-27T16:24:00.000-03:002011-02-27T16:24:57.172-03:00Ana Bolena/Gabriel Rosa Só espero não ter feito ninguém se apaixonar profundamente por mim, se o fiz, não sei como aconteceu, não fiz nada de mais, nada além do normal. Talvez eu tenha emanado como me sentia, e eu me sentia como Ana Bolena, em <em>The Tudors</em>, não sei expressar de outra forma, mas não tinha a intenção de arrebatar o coração de ninguém, não quero criar falsas esperanças e não quero me sentir culpado por sofrimentos alheios, especialmente de alguém que eu mal conheço. Isso seria péssimo pra mim. Não quero que aconteça o que aconteceu comigo no passado por causa de mim, eu me sentiria mal. <br />
Mas eu também fui um tanto sacana, fui embora sem me despedir, e no outro dia, não queria nem ver com medo do que poderia acontecer. Graças aos deuses não aconteceu nada, mas parece que daqui um tempo não vai ser assim, e eu tenho medo do que pode acontecer.Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-72932180683086696842011-02-12T02:38:00.000-02:002011-02-12T02:38:54.155-02:00Vontade de Você Um garoto está sentado na sala de convivência de empresa, a salinha do café. Não é bem um garoto, já é um rapaz, seus vinte e tantos anos, bonito, inteligente, bem vestido, simpático. Um outro rapaz chega, traços orientais, mestiço, pra ser mais claro, bem atraente. Os dois tomam café, afinal, o que mais fariam na salinha do café? Existe algo no ar, uma tensão, uma química diferente. O oriental tenta disfarçar, mas o outro sente seu olhar ardendo no seu rosto. Este clima não é novo. Os dois se encaram, sérios, sem movimentos bruscos, apenas o levar as xícara aos lábios, nada mais. Um deles resolve quebrar o silêncio.<br />
<br />
― Por que quando eu falo com você, você fica tímido e responde qualquer coisa?<br />
― Ah meu, sei lá!<br />
― Viu? É sempre isso. E quando eu tento te abraçar então? Até hoje é um mistério pra mim como eu consegui aquele abraço na festa de Natal do pessoal. Parece que você tem medo de mim.<br />
― É que, sei lá meu, você meio que... me assusta.<br />
― Sério? Por quê?<br />
Silêncio. Uma mulher entra na sala, pega um copinho descartável, toma o café e, quando está prestes a sair:<br />
― Vera, por acaso eu meto medo em alguém ou sou perigoso?<br />
― O que? Você Felipe? Ah, essa é boa. ― e sai rindo. Ele volta a olhar o rapaz que está na poltrona da frente.<br />
― Não é medo, é, sei lá, parece que você vai...<br />
― Te atacar? Te morder?<br />
― É!<br />
― Eu não sou canibal! Aliás, parece que é você que vai me comer com os olhos. Ou você realmente acha que eu não notei que você fica me olhando o dia todo?<br />
― É que...<br />
― É que você tem medo do que eu provoco em você, é isso, simples assim.<br />
Silêncio. Dessa vez é um silêncio de consentimento que sai da boca aberta e sem palavras do oriental.<br />
― Não meu, que nada.<br />
― Então por que esse silêncio?<br />
― Por...por nada, oras.<br />
― Você não precisa ter medo de mim, eu nunca vou fazer qualquer coisa contra você sem o teu consentimento.<br />
Pausa, um homem entra, pega um saquinho de chá, coloca na caneca que trouxe na mão e a enche de água quente e sai.<br />
― Já sei, hoje você vai tomar uma cerveja comigo num barzinho que eu conheço. É aqui perto, aposto que você vai gostar. Ah, e não adianta fugir. ― levanta e sai.<br />
Quando o expediente acabou, os dois foram para o tal barzinho. O clima já estava menos tenso, já riam e conversavam quase normalmente.<br />
―Vamos lá em casa, tenho umas músicas e uns filmes que você vai gostar.<br />
O japonês emudeceu.<br />
― É... ãh...é que...<br />
― “É que” nada! Vamos lá. Eu já disse, não precisa ter medo de mim.<br />
― Tá bom então, mas rapidinho...<br />
― Certo.<br />
Chegaram ao apartamento. Quarto sala e cozinha, mas bem ajeitado. O dono do imóvel liga o computador, tira gravata, paletó, os sapatos e meias e abre alguns botões da camisa, deixando aparecer a regata que usa por baixo e um pouco do peio.<br />
― Sinta-se à vontade!<br />
― Não precisa, vai ser rápido...<br />
― Vem, senta, tira o sapato ― puxa ele pela mão e o coloca no sofá, com a maior naturalidade e até uma certa leveza nisso.<br />
O rapaz acaba cedendo e tira o paletó, gravata e sapatos e desabotoa só o primeiro botão da camisa para não morrer enforcado.<br />
Depois de uma longa conversa, uma lata e meia de cerveja para cada e algumas risadas, os dois estão jogando UNO, só de regata e calça. O jogo termina e o assunto também, os dois ficam parados olhando para o monte de cartas coloridas na mesa de centro.<br />
― Eu vou pegar mais uma latinha, você quer?<br />
― Eu ainda... pode pegar, essa já esquentou.<br />
Quando volta, Felipe percebe que Augusto nem se mexeu, a não ser quando ele entrou na sala. Ele o encarava, pegou a cerveja, agradeceu, abriu, tomou um gole, tudo sem tirar os olhos dele.<br />
― Mas então, que nome é esse? Quer dizer, eu não imaginaria, se não te conhecesse, que seu nome é Augusto. Não parece com um nome comum para um descendente de japonês.<br />
― É a minha mãe que é descendente, meu pai não, e era o nome do meu avô e tal...<br />
― Ah, sim...<br />
― Posso te perguntar uma coisa?<br />
― Pode, claro!<br />
― Como é?<br />
― Como é o que?<br />
― Ah, você sabe... pegar outro cara. ― suas bochechas coram e ele finalmente perde o foco da sua atenção.<br />
― Uau... ãh, bom é...normal. Por quê?<br />
― Não, nada não, só curiosidade mesmo.<br />
― Ah, sei. Sabe de uma coisa, eu acho que você tem vontade de tentar.<br />
― O que? Eu? Não... não!<br />
― Então por que você me olha tanto com esse olhar de quem tenta seduzir outra pessoa? Não acho que você tenha vontade de ficar com caras...<br />
― E eu não tenho.<br />
―... você é mais específico.<br />
― Como assim?<br />
― Você não quer ficar com um cara qualquer, você que ficar comigo. Você não tem curiosidade de beijar outros homens, você tem curiosidade de mim!<br />
― Não meu, eu gosto de mulher, só de mulher!<br />
― Como você sabe?<br />
― Sabendo.<br />
― Já experimentou?<br />
― Não!<br />
― Então como você pode ter tanta certeza? Além do mais, por que você estaria aqui sendo que você “tinha o que fazer”?<br />
As perguntas ficam sem resposta.<br />
― Do que você tem medo? De gostar?<br />
― Eu... você...<br />
― Eu o que? Fala!<br />
― Você tá... você tá certo.<br />
― Então! Do que você tem medo? Diz!<br />
― De gostar, eu acho.<br />
― Você só vai saber se tentar.<br />
Os dois ficam em silêncio. Augusto olha para os lados, procurando algo para se refugiar, mas não encontra nada e acaba por olhar para os olhos de Felipe que estão grudados nele.<br />
― Eu não quero ficar com um cara...<br />
― Você acabou de dizer...<br />
―... eu quero ficar com você!<br />
Quem busca refugio agora é Felipe, mas também não encontra. Os dois ficam se olhando por alguns minutos e, de repente, se levantam, cada um de um lado da mesinha de centro, e se beijam de um jeito voraz. Felipe vai para o lado de Augusto e os dois caem no sofá, tiram as regatas e ali ficam.<br />
<br />
No dia seguinte, Augusto acorda, pega suas coisas, escreve um bilhete, que deixa ao lado de Felipe, e sai.<br />
Ao acordar, Felipe vê um papel colado na testa, o puxa e lê.<br />
<em> “Valeu pela noite! A gente pode continuar se encontrando fora do trabalho se você quiser, só não conta pra ninguém lá da firma, beleza? Um <strike>abraço</strike> beijo, Augusto”</em><br />
Um leve sorriso brota no canto dos lábios de Felipe, o peso da mão faz com que ela caia sem soltar o bilhete e ele ri, de leve, sem malicia, de, quem sabe, alegria.Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-45358569642413756932011-02-07T16:21:00.004-02:002011-02-07T16:24:33.798-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_ZNv4Rl78R6Y/TVA36ZTE7GI/AAAAAAAAAd0/PnMEykHt-rY/s1600/digitalizar0003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/_ZNv4Rl78R6Y/TVA36ZTE7GI/AAAAAAAAAd0/PnMEykHt-rY/s640/digitalizar0003.jpg" width="492" /></a></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-23125398169998181622011-01-20T14:44:00.000-02:002011-01-20T14:44:06.784-02:00Amanhã ou Depois<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"> Não me arrependo, pelo contrário, se tenho que me arrepender de algo é de não ter feito antes. Mas eu estive pensando, o que vai acontecer daqui pra frente? E se eu quiser variar? E se ele quiser variar?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"> Como eu sou precoce, só ficamos uma vez e eu aqui, criando mil problemas. Talvez seja por isso que eu nunca tenha namorado nem tido um relacionamento sério. Eu não sei o que eu quero, aliás, sei, quero um amigo com privilégios, mas nada que me prenda ou me deixe culpado caso eu queira ficar com outra pessoa. Não quero um relacionamento amoroso, quero um relacionamento, que é diferente. Nada de sentimentos profundos, cartinhas e declarações. O único sentimento que nutriríamos um pelo outro seria a amizade e o respeito, pelo menos por enquanto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"> Não quero nada sério para evitar traumas futuros, do tipo que você não suporta sequer ver a cara da pessoa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"> Posso parecer frio e sem sentimentos, mas a verdade é que eu não estou pronto nem com vontade de me juntar a alguém, principalmente agora. Se bem que, como eu ando ultimamente, pode ser que amanhã ou depois eu já não pense assim, mas isso é amanhã ou depois.</span></div> E não, isso não é ressaca moral!Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-54674988711392806952011-01-09T22:00:00.000-02:002011-01-09T22:00:34.880-02:00Eu Quero Alguém/ Que Use Calça ou Saia. O que eu quero não é um amor, mas também não é um casinho, sexo. Eu quero, sei lá, alguém, quero me sentir amado. Já cansei de amar, por assim dizer, e não ser amado em troca. Cansei disso. Se alguém me amou ou gostou mesmo de mim, não foi homem ou mulher o suficiente pra dizer ou demonstrar. Concordo que eu também não sou nenhum lago limpinho, facilmente desvendável, sei que não demonstro muito bem o que sinto, sei que tenho minha parcela de culpa nisso, mas eu sempre fui assim. eu, muitas vezes não demonstro nada, aos olhos da pessoa, porque tenho medo de me arriscar, de parecer grudento e levar um fora, sei lá.<br />
Por isso decidi que o que eu quero não é uma namorada ou namorado, eu quero uma pessoa que esteja comigo, que me apóie, me de carinho. Como a personagem de "Divã" diria, talvez "não quero um amor, quero algo melhor". Eu quero, agora falando por mim, um amigo ou amiga, tanto faz, com algo a mais, mas sem paixão, paixão é inútil no meu caso, causa muito problema, intriga, ciúme, e isso eu não quero. quero alguém pra me acompanhar nas minhas idas á Paulista, ao TUSP, á qualquer lugar, mesmo que seja o meu quarto, pra ficar vendo um filme ou olhando pro teto e conversando. Mas não quero namorar, não quero compromisso, eu só quero alguém.<br />
Quero namorar sem o título, sem o cargo de namorado, que deve pesar muito. Quero algo entre o namoro e a amizade, sério, mas não tanto. Quero um namoro chatinho, caretinha, legalzinho, mas não um namoro propriamente dito.<br />
Que Nix, Posidon, Afrodite e a Lua abençoem tudo isso e me protejam.Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-60212099086000910182010-12-31T20:19:00.000-02:002010-12-31T20:19:40.592-02:00Balanço Anual<div style="text-align: center;"> Em 2010, deixo a escola, o técnico, ideias, paixões, viagens e um avô.</div><div style="text-align: center;"> Em 2011 quero ideias novas, paixões novas, viagens novas, festas novas, tudo novo.</div><div style="text-align: center;"> Quero estudos, arte, alegrias, cursos.</div><div style="text-align: center;"> Não abandono por completo as ideias de 2010, não todas, algumas, apenas modifico.</div><div style="text-align: center;"> Em 2011, vou procurar realizar as coisas por mim mesmo, sem muita dependência.</div><div style="text-align: center;"> Vou, em 2011, me dedicar ao que me propor a fazer, para fazer direito.</div><div style="text-align: center;"> Em 2011 vou trabalhar, vou conseguir dinheiro para realizar meus sonhos que ele paga.</div><div style="text-align: center;"> Em 2011, peço o apoio e a proteção de todos os deuses, peço que me dêem força, sabedoria, alegrias e tudo mais.</div><div style="text-align: center;"> É isso que espero desse ano que chega daqui a algumas horas.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Gabriel Rosa</div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-13735486503505764792010-12-22T23:37:00.000-02:002010-12-22T23:37:53.971-02:00Analisando um Show de Punk (escrito dia 11/12) Uma grande massa de pessoas vestindo preto, uma massa gritando o que um cara grita no palco simultaneamente, muito barulho, um som praticamente ensurdecedor que se torna impossível ouvir os próprios pensamentos. Solos de guitarra, uma japa no baixo, uma cara com cara de poucos amigos, um outro com nome de pasta de dentes, e outro com nome de urso australiano. O mais comum é o cara da bateria, que nem aparece, coitado. Agora todos batem palma dando um ritmo diferente pra música toda no palco. Tudo isso ao mesmo tempo que vários técnicos estão preocupados com câmeras, luz, som, correndo de um lado para o outro.<br />
Isso é um show de Punk Rock, um show de um DVD de despedida de uma banda, que vai deixar saudade em quem curte, o que não é meu caso, visto que eu nunca tinha ouvido falar nela. Enfim, esse é o show da Street Pitbull.Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-32447308955321835492010-12-22T17:19:00.001-02:002010-12-22T19:14:04.680-02:00Os Fins<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif";">Acordamos correndo, comemos correndo, e esperamos as Horas passarem. Dessa vez foi demorado e não foi a nosso favor. O tédio e a falta do que fazer nos dominavam. Por fim saímos de nossa embarcação, fomos para outro meio de transporte, de onde vimos nuvens com uma brancura singular deitadas nas montanhas da serra. Chegamos a nosso ponto de despedida, de onde seriamos levados por familiares a para nossos respectivos lares. E foi de familiares que descobri que o patriarca fora levado para o reino de Hades durante minha manhã tediosa.</span></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-48249212006870137942010-12-22T17:17:00.001-02:002010-12-22T19:11:29.674-02:00O Meio<span style="font-family: inherit;"> Enquanto Nix dominava o céu e a Lua de Ártemis brilhava linda e branca refletida no Oceano, todos festejavam, dançavam, bebiam...Muita gente, muita gente desconhecida, muita coisa pra fazer, muito o que conhecer e tempo de sobra. Senti-me em casa dentro d’água, nadando de um lado para o outro, tentando segurar a respiração o mais tempo possível, o que não foi muito tempo. Muita coisa acontecia ao mesmo tempo, na mesma loucura das ondas do mar, que nos chacoalhava e dava-nos uma impressão de embriaguez. Todos loucos e eu, sóbrio, assistindo às loucuras, servindo de apoio e assistindo às coisas que eu jamais havia pensado que assistiria, mas por fim das contas, dormi bem.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Quando o Sol já brilhava, eu acordei, estávamos em um lugar desconhecido, longe de casa. As ondas já não eram problema, estávamos parados, e assim permanecemos todo o dia. A Noite nos trouxe a loucura novamente, mais música alta, bebidas embebedando as pessoas, e eu me mantive sóbrio. A Lua nos olhava novamente, linda, bela e redonda do alto céu imponente, de onde nos abençoava e de onde a Noite nos protegia. Eros acertou uma flecha em alguém, mas uma flecha com tempo de validade determinado por uma única noite, mas, mesmo assim, cheia de vontades não saciadas, mas forte o suficiente para que o atingido deixasse marcas nos lábios alheios.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"> O mar e os Ventos estavam muito gentis conosco quando nós paramos novamente. A flecha já não tinha mais efeito, tanto que o atingido e o marcado mal se viram. Mas essa flechada não havia sido em uma única pessoa, e obteve mais sucesso em outros corpos de pessoas diferentes. O Tempo estava acabando, mas passou sem pressa, nos deixando curtir muito tudo o que acontecia com muita Alegria. A Noite dominava o céu, mas não dormíamos, não por falta de vontade nossa, mas por vontade de outros, que nos mantinham acordados. Quando finalmente essas pessoas se cansaram, Hipno nos presenteou com um sono profundo, porém, sem uma duração longa.</span>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-41322977966464996222010-12-22T17:15:00.000-02:002010-12-22T17:21:06.687-02:00O Começo<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif";">Acordando cedo, se arrumando, saindo, encontrando amigos, alguns probleminhas rapidamente solucionados. A excitação de pré-viajem, nervos a flor da pele de tanta animação. A animação se transformando em irritação na fila enorme, cheia de gente, que também estavam perdendo a paciência, tudo por um erro logístico. A irritação se transformou em raiva e, para alguns, em desespero. A irritação entra em cena novamente, mas logo sai, afinal, entramos em um lugar que seguiria um caminho sem estradas pelo reino de Poseidon. De noite, a Lua nos iluminava de um lado, em meio a Noite escura, e do outro, o Dia indo embora com o Crepúsculo alaranjado. A combinação dessas duas situações criava uma paisagem belíssima, tocante, que nos fez esquecer a irritação e a falta de paciência.</span></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-81473380725277333652010-11-27T23:51:00.000-02:002010-11-27T23:51:39.829-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="160" ox="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_ZNv4Rl78R6Y/TPG1bJGCACI/AAAAAAAAAcw/0GIg7UJEUMY/s400/mitos.jpg" width="400" /></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-8919283248131156252010-11-27T23:34:00.001-02:002010-11-27T23:34:55.622-02:00...<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">as pessoas deviam pensar mais no que fazem, as vezes esquecemos que existem outras pessoas ao nosso redor, mas e algo que se espera nos dias de hoje, levando em consideracao que estamos cada vez mais individualistas. mas e como eu disse, isso e ate esperado, fazer o que...</span></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5456474867545288409.post-40332576915924338072010-11-26T17:29:00.000-02:002010-11-26T17:54:14.305-02:00Água<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_ZNv4Rl78R6Y/TPAQO-x1WGI/AAAAAAAAAb8/Jb9ufHjJORk/s1600/branco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="http://1.bp.blogspot.com/_ZNv4Rl78R6Y/TPAQO-x1WGI/AAAAAAAAAb8/Jb9ufHjJORk/s1600/branco.jpg" /></a></div>Gabriel Rosahttp://www.blogger.com/profile/08644583513493124266noreply@blogger.com0